Saiba se você tem codependência
Se você anda lendo meus artigos, pode ser que esteja em dúvida se você é uma pessoa com codependência, então coloquei algumas perguntas pra você responder SIM ou NÃO (se você concorda ou não) e depois contar:
- Se sinto um problema em meu relacionamento, logo acredito que eu sou o problema, ou que a maneira como percebo as coisas é o problema, em vez de pensar outras razões para os problemas da relação.
- Evito pedir ajuda aos outros porque não posso correr o risco de receber um “não”.
- Na infância e adolescência, sempre me esforcei pra receber elogios pelas minhas notas e/ou habilidades atléticas.
- Eu nunca ouvi “eu te amo” de um dos meus pais quando eu estava crescendo.
- Não consigo aguentar quando alguém fica aborrecido comigo e fico obcecado em como fazer a pessoa feliz de novo, mesmo que isso signifique voltar atrás em coisas importantes para mim.
- Se alguém com quem me importo sente alguma coisa ruim, muitas vezes eu sinto a mesma coisa. E não consigo descansar até que a pessoa se sinta bem de novo.
- Quando alguém que eu amo comete um erro, me sinto culpado pessoalmente por suas ações.
- Eu evito dizer a alguém o que eu sinto ou preciso porque não quero ser um fardo pra ninguém.
- Minha mente muitas vezes fica em branco quando as pessoas me perguntam o que eu gosto ou quero.
- Muitas vezes me pego defendendo o comportamento errado de uma pessoa amada como “não tão ruim assim” para meus amigos e familiares.
- Fico muito grato quando alguém escolhe passar um tempo comigo.
- Tenho a sensação de que as coisas são chatas se não houver caos, drama ou crise.
- Eu acreditei na história que uma pessoa amada contou sobre um evento e não segui minha intuição que dizia que não era verdade.
- Eu já tive fantasias sobre alguma coisa ruim acontecendo comigo, como um grave acidente de carro, para que as pessoas da minha vida finalmente me deem valor e a tudo que faço por elas.
- Se alguém com quem estou me relacionando me diz uma coisa errada sobre quem são ou o que valorizam, eu entro em negação, tentando esquecer, minimizar ou acreditar que a pessoa vai mudar.
- Embora eu não tenha nenhuma razão médica para isso, estou frequentemente doente.
- Dou dicas “sutis” sobre como alguém pode mudar para se adequar melhor ao que me deixa confortável, como deixar folhetos sobre recuperação ou perda de peso pela casa.
- Ao longo da minha infância, havia emoções ou comportamentos que eram inaceitáveis ou ridicularizados, como chorar ou ficar com raiva.
- Na infância, muitas vezes ouvi dos adultos em minha vida comentários como “Não, você não pensa isso de verdade” ou “Não, não é isso que você está sentindo” quando eu falava sobre meus pensamentos ou sentimentos.
- Já me disseram “nunca pedi para você fazer isso” quando disse que estava triste com a ingratidão da pessoa pelo que fiz por ela.
- Durante a infância, me senti culpado por coisas que não fiz ou coisas que estavam fora do meu controle, como as brigas dos meus pais.
- Me sinto sobrecarregado e ansioso se a pessoa que estou namorando demora um pouco para responder a uma mensagem, a ponto de ficar difícil para mim focar na minha própria vida.
- Na infância, havia assuntos que eram “proibidos”.
- Evito comprar itens para mim mesmo quando preciso, como roupas para o frio, porque cuidar de mim parece superficial ou sem importância.
- Eu fico tentando adivinhar o que as pessoas querem de mim e tento ser e fazer o que acredito que elas esperam de mim e não ser eu mesmo.
Por favor, conte todas as suas marcas de verificação para encontrar sua pontuação:
0–8: Você não costuma questionar seu valor e, em geral, tem relacionamentos saudáveis e autênticos.
9–18: Você provavelmente teve algumas experiências em que se sentiu envergonhado ao crescer que o fizeram e fazem duvidar do seu valor e da validade de suas necessidades e sentimentos agora. Talvez você não esteja totalmente em codependência, mas precisa aprender a estabelecer limites.
19 OU MAIS: Você vive em codependência e precisa saber mais sobre o assunto, procurar um grupo de apoio ou terapia.
A cura realmente é possível!
